Quando eu crescer

Recentemente retornei de um curso do Rio de Janeiro. Como tenho o hábito de fazer eu mesmo uma tabulação das avaliações dos participantes, deparei-me com uma ótima surpresa. Um dos participantes, também colega farmacêutico, escreveu “quando eu crescer, quero ser igual ao professor”. E claro que este é um elogio e tanto (para você que me elogiou, muito obrigado!) e traz satisfação e motivação a qualquer professor.

Feliz com o elogio, passei a refletir, ao mesmo tempo, sobre a responsabilidade de ser um professor.

Um professor é um educador. E educação não se resume à assuntos farmacêuticos apenas. Educação prepara para a vida, para exercer a profissão com dignidade e para torná-la visível.

Um professor espera que o aluno supere o mestre. Esse é seu papel fundamental. Ao fazer com que o aluno se supere, o professor também precisa se superar, para continuar a ser professor, ou seja, o professor é aquele que também aprende, aquele que ouve as necessidades do aluno e tenta orientá-lo para o melhor caminho.

Um professor tem que entender as diferenças: há alunos que muito sabem, outros que sabem pouco. É nosso dever tentar levar os que pouco sabem ao conhecimento e levar os que sabem mais à sabedoria.

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